sábado, 30 de abril de 2011

Quero o circo todo a que tenho direito: sedução, fantasia, tempo. 
Quero um romance longo, quero intimidade. 
Fazer cena de ciúme, terminar, voltar, amar, brigar de novo, telefonar, pedir desculpas, retornar. 
Amantes bem comportadas são um tédio.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Unhas mais saudáveis!

Depois de muito ler sobre o assunto, eu resolvi aderir as unhas com cutículas intactas. Isso mesmo, deixar um pouco de lado o alicate. Fui resistente, admito, mas é por um bem maior, já que a cutícula é a proteção da unha. Já notei diferença: minhas unhas estão mais fortes, pararam de quebrar toda hora...

Pra me ajudar nessa missão, eu conto com o Hidratante para Cutículas [Avon] e Cera Nutritiva para Cutículas [Granado]. Uso no mínimo 4x ao dia, quanto mais melhor. Tem dias que passo bem mais que 4 vezes, toda hora que lembro, me pego hidratando minhas cutículas. Deixá-las ressecadas faz com que eu lembre do alicate, e como não é isso que quero, tento ao máximo que fiquem hidratadas durante todo o dia.


Em casa, uso mais o hidratante da Avon porque 'lambuzo' o dedo, e pra sair, levo a Cerinha na bolsa, porque essa é incolor, e não fica em excesso nas unhas, o que fica visivelmente mais bonito.
Uma semana sem tirar cutículas - Esmalte: Atrevida | Colorama

Duas semanas sem tirar cutículas - Esmalte: Tattoo | Isabelli Fontana By Risqué



Três semanas sem tirar cutículas - Esmalte: Psico | Isabelli Fontana By Risqué
E aí, será que não vale a pena você tentar entrar nessa onda #prosaude também?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

As coisas são muito claras. Você tem uma vida, valores, educação, lembranças, consciência. Você tem escolhas, caminhos, passado, presente, futuro. Você tem todas as chances do mundo para escolher como quer viver. Falta ousadia. Falta verdade. Falta sinceridade. Falta vontade. Falta parar de reclamar e olhar para o mundo como ele realmente é. E sei, sei bem, que nem sempre o mundo é amigo.
As pessoas podem - e são - cruéis. 
O mundo muitas vezes nos passa a perna.E a vida segue.
Você às vezes se quebra, mas a vida segue.
A gente erra, acerta. Ganha e perde.
Você pode ter perdido família, amigos, amores . E ter se encontrado. 
Você pode ter família, amigos, amores. E nunca ter se achado. 
O que vale, na verdade, não é tudo o que você conquistou ou teve que abandonar. 
O que vale é a forma como você lida com isso.
Viver, no sentido mais completo da palavra, é para os corajosos. Para os que não têm medo da entrega. E da recompensa. Já que a vida é via de duas mãos, vai e vem, dá e recebe, a gente tem que entender que é vivendo que recebemos a melhor coisa do mundo: o aprendizado.

Desculpa, foi mal

Hoje vou contar a verdade sobre tudo. Lamento, não posso mais continuar com isso. Me desculpa, mas não sei jogar. Não consigo usar artifícios, me esconder atrás de olhares cúmplices e risinhos sem graça. Não quero te decepcionar, mas você precisa me conhecer por inteiro. E vai ser agora.
A gente tem e sempre vai ter a escolha de pegar ou largar, ir ou ficar, se abraçar ou se soltar de vez. Ainda bem que somos livres e que podemos desistir ou voltar para os braços de quem nos quer bem. No fim das contas, o que vale é a sensação de alívio e paz. Sabe quando você está sujo, suado, cansado e toma um longo e bom banho quente? Pois então, é exatamente isso, é essa a sensação: conforto. Quero que você fique confortável. Por isso, vou me revelar.
Gosto de filmes bobocas tipo "Procura-se um amor que goste de cachorros", "A sogra", "Armações do amor" e "Como perder um homem em 10 dias". Na verdade, qualquer filme com "amor" no título eu já gosto. Apesar de amar bichos, hamsters me dão arrepios e prefiro cachorros do que gatos. [...] Esqueci a Fórmula de Bhaskara, não sei nada de física quântica, não sei nada de Michel Foucault, [...] adoraria saber falar italiano, meu cabelo nem sempre é meu amigo, não entendo nada de futebol, de vez em quando eu surto, queria ter vários quilos a menos e alguns centímetros a mais, não gosto do meu pé, minha vida de vez em quando é uma novela mexicana, [...] não sou expert em relacionamentos e relações, ao contrário do que todo mundo pensa eu tenho muitos problemas, sim, eu tenho muitos problemas, eu não sou uma guru, uma ninja, "uma deusa, uma louca, uma feiticeira", queria saber cantar direito, não gosto do Faustão nem do Aerosmith, [...] e não, eu não fui no show do Paul McCartney.
[...]
Mas essa é a realidade: não quero ser cool. Não quero ser intelectual. Não quero ser moderna. Não quero ser descolada. Não quero ser capa de revista. Não quero estar na moda. Não quero ser Oh. Não quero ser nada disso. Quero uma vida simples. Amar e ser amada. Trabalhar, pagar as contas, viajar e me divertir. Estar com quem eu gosto. Não fazer tipo, poder sair com a minha cara - e o que me resta de coragem - pelo mundo afora. E se tiver um pouco de glamour sobrando, pode me dar, eu aceito. Com muito gelo, por favor.
"Penso no tão bem que tu me faz, tanto que jamais consigo saber se devolvo direito."

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Se for embora...

Se for embora,
leve um sorriso meu
guardado no teu peito
teu coração agora é meu
mas se ficar
ganha um beijo meu
com sabor de alegria
é um presente que DEUS me deu

Se já passei por tudo nessa vida
mas foi a fé que deu forças pra lutar
batalhas ganhei
outras perdidas
ai que bom
se pudesse ficar

Se a vida veio lhe chamar
se tem que ir... e não pode mais ficar
se o destino não se encarregar da gente se ver
eu preciso te falar
Se for embora ...
leve um sorriso meu
guardado no teu peito
teu coração agora é meu
mas se ficar
ganha um beijo meu
com sabor de alegria
é um presente que DEUS me deu.


domingo, 10 de abril de 2011


Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.

Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

domingo, 3 de abril de 2011

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Maio de 2008

Foi por causa dela que descobri que o sol, no poente, ameniza todos os rostos, até mesmo os mais cansados e empedernidos.

E percebi que uma porta pode ser também janela ou sacada. Com tanta ansiedade para que ela chegue logo, já, depressa, que não pode ser simplesmente um "entrar pela porta". Ela sabe como entrar não só no espaço, mas no tempo, nos meus ombros, no meu olhar.

E me pergunto: será que pode alguém não haver amado seus mínimos e sutis gestos? E posso até mesmo amá-la assim, somente por entrar, sem que me ame, e, ainda que me amasse, não me importa... ela já faz da porta minha sacada, a única janela que tenho.

Por conta disso, a visão que eu tenho do mundo é ela. Desafio haver, em todas as galáxias, visão tão doce quanto a minha!

Porque, por causa dela, lembro que não pode chover para sempre. A angústia da espera é chuva, e esperar por ela é chuva em mim.

Descobri também que por causa dela eu posso conjugar todas as formas do verbo esperar. Até saudade virou verbo nessa alucinação conjugal de palavras.

Por causa dela tenho muito mais carinho pelo pôr-do-sol.

E, apesar de tudo, só por causa dela, toda a luz que tem no sol já não me serve mais...