domingo, 30 de janeiro de 2011


"Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser.
Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo. Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo.Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida."

Tati Bernardi
"Eu jamais chegaria aonde cheguei se só andasse em linha reta. Tive que voltar atrás, andar em círculos, perder dias, perder o rumo, perder a paciência e me exaurir em tentativas aparentemente inúteis pra encontrar um quase endereço, uma provável ponte: a entrada do encontro...
acertei o caminho não porque segui as setas, mas porque desrespeitei todas as placas de aviso."

Marla de Queiroz

Pessoas que marcam

"Algumas pessoas se destacam para nós... Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco. É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é... Com elas, o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados, bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de aprendizado do amor."

Ana Jácomo

Muito obrigada à todas as pessoas que já passaram por mim e que por algum motivo não estamos mais próximos.
Muito obrigada às pessoas que estão ao meu redor no presente.
Muito obrigada àquelas pessoas que estão comigo desde o passado, continuam no presente e tenho certeza que também estarão no futuro.
Muito obrigada àqueles que ainda cruzarão seus caminhos com o meu.
No final da minha caminhada, tenho certeza, todos vocês terão, de alguma forma, contribuído pra minha história.

Se joga.


"Vai menina, fecha os olhos. Solta os cabelos. Joga a vida. Como quem não tem o que perder. Como quem não aposta. Como quem brinca somente. Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas, vão e vem. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer. Sonhos, se realizam, ou não. Os olhos se fecham um dia, pra sempre. E o que importa você sabe, menina. É o quão isso te faz sorrir. E só."

Caio F. Abreu
Aqui só existe o bem.
Se você me deseja o mal,
eu te desejo o AMOR.


Caio F. Abreu
"E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é difícil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso."
Caio F. Abreu

sábado, 29 de janeiro de 2011

Já estou de malas prontas.
Coloquei lá o mais importante.
Pode levar, com o que lá está, pouco vai te faltar.
De malas prontas, pronta pra te fazer feliz.

Doce amargura

Como diria Caio Fernando Abreu:
Ela tem aquele gosto doce de menina romântica
e aquele gosto ácido de mulher moderna.
Por que doce demais enjoa, acidez em excesso é amargura.
A receita perfeita está na acidez e na doçura.
A dose certa, a medida exata.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

De propósito.


É claro que eu poderia desejar ter um pé mais bonitinho, alguns centímetros a mais, um corpinho violão, cabelos naturalmente lisos, pele tipo ‘pêssego’, unhas mais compridas, mas será que essas coisas me fariam mais feliz? Pode ser que sim, pode ser que não. Do mesmo jeito que dinheiro não compra felicidade, mas ajuda a comprar coisas que nos proporcionem esse estado ‘feliz’, algumas mudanças físicas também agiriam da mesma forma. Mas talvez se eu nascesse de cabelos lisos, alguém duvida que eu desejaria tê-los cacheados? E se meu pé fosse mais bonitinho e eu calçasse 40? Não adianta! A verdade é que nunca estamos satisfeitos com o que temos. Ou que somos. Mas que uma coisa fique clara: é bem mais importante sermos, do que termos pra ser feliz, concordam? E isso engloba tudo, tanto detalhes físicos como coisas materiais. E tem também outro detalhe. Será que alguém é tão completamente feliz que não deseje mais nada? Que não almeje mais nenhuma conquista? Eu sou da teoria que felicidade plena não existe. Você pode ser feliz com que você tem, que é a melhor maneira de se sentir bem com você mesmo. Só que se você não sonhar, não desejar mais nada, que graça terá a vida? Monotonia não é algo legal! Rotina é entediante. A vida é curta e passa rápido demais. Faça a sua valer a pena, aproveite. Dance. Viva. Cante. Extravase. Seja exageradamente feliz. De propósito.


Gabriela Braga

Experiência que marca

Pensando bem, nem tudo foi ruim. É, eu tava errada generalizando assim. Eu não posso dizer que a experiência do antigo emprego só me deixou marcas ruins porque me rendeu muitas lembranças boas sim. Mesmo que por mais que eu fizesse, nunca tava bom. Sempre tinham que achar um defeito. E quando finalmente ultrapassava as expectativas, um elogio nunca ouvi. É difícil trabalhar num lugar onde nada do que você faz é reconhecido, onde você faz muito mais do que suas obrigações e agüenta tudo quietinha porque precisa trabalhar, porque sem dinheiro, infelizmente, ainda não dá pra viver (quem sabe no futuro, não inventam uma maneira disso ser possível?).

Só que eu não posso só me queixar porque em meio a tantos espinhos, colhi frutos e houve pessoas que me deram flores. Por mais complicado que parecia ser estar naquele lugar, eu ainda tinha motivo pra sorrir: as pessoas que me cercavam, faziam questão de exaltar a minha importância naquele lugar. Na festa de despedida, foi difícil encontrar um que não chorasse ao me abraçar. De verdade, me senti amada ali! E por alguns instantes, foi como se meu coração apagasse tudo de ruim que eu havia vivido e dissesse baixinho no meu ouvido: ‘acho que vale a pena mudar de opinião e ficar, por eles!’. Mas a minha razão brigava incessantemente dizendo que não, que por mais eu saísse daquele lugar, os que gostam de mim, estariam comigo aonde quer que eu esteja.

Essa foi uma das coisas mais verdadeiras que ouvi do meu coração. E fui confirmando isso a cada dia. Não tem preço você receber uma ligação de uma ex-funcionária dizendo que está com saudades, outra que quer te ver, outra te ligar na virada do dia 24 pro dia 25 de Dezembro e lembrar-se de você na Ceia de Natal da família dela. Não tem preço você atender uma ligação e ouvir de um ex-vendedor seu que ele ficou sabendo de uma vaga de emprego e lembrou-se de você, realmente não tem preço o gerente do açougue que você fazia pedidos te ligar e perguntar quando é que você vai voltar porque você faz falta naquele lugar. Não tem preço você ter que voltar à empresa pra resolver assuntos meramente burocráticos e passar mais que o tempo necessário pra matar as saudades das pessoas queridas que conheceu ali. Digo, de verdade, não tem preço toda a experiência, todo o crescimento, toda a vivência e todos os tropeços que levei enquanto estive naquele trabalho... cada detalhe, tudo, contribuiu pra uma Gabriela melhor que aquela que já existia.

Gabriela Braga

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Reação ao desabafo de uma amiga

‘Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta.’ Eu dizia quase que decoradas essas frases de Antonio Prata pra uma amiga que tinha acabado de terminar um relacionamento. Ou melhor, diante de tantas brigas, tantas dicussões, tantas farpas trocadas, chegaram a um denominador comum: não deviam ficar mais juntos. Mas, no calor do momento a gente faz coisas sem pensar, ou fazemos coisas que sabemos q devemos fazer, mas se pensássemos mais uns dois segundos, o coração não permitiria.

Depois de muito dizer, de até mostrar o texto todinho do autor e mais outros com o mesmo assunto, eu percebi que ela não absorveu nada do que mostrava ali. Não absorveu ou simplesmente não quis absorver. Isso! Ela não quis. E eu não estou adivinhando. Ela mesma disse. E chegou até a me convencer disso. Eu tive que concordar. Na verdade, não adianta a gente ficar dando mil conselhos, dizendo que aquela dor vai passar, que o tempo é o melhor remédio, que ele não te merecia, que você é muita areia pro caminhãozinho dele, porque nessas horas que a gente tá sofrendo, não aceitamos nada disso! Dá vontade de gritar: não interessa se ele não me merece! Não quero saber se eu sou muita areia pro caminhão dele ou se ele é um idiota que só me faz sofrer!

O que a gente quer é somente desabafar, colocar tudo pra fora, ter um cantinho seguro pra chorar tudo que temos vontade e alguém que, no máximo, concorde com tudo que a gente diga, por mais absurdo que seja. Não estamos com condições de discutir muito menos de pensar com a razão o que realmente merecemos, o que queremos ou que devemos fazer. É uma dor que passa sim, o tempo vai até ajudar, quem sabe até um novo amor também, mas até isso acontecer, vamos sofrer e o que mais queremos é alguém que nos ofereça ombro, colo e um abraço bem apertado, e por mais que não fale nada, deixe nosso coração mais calmo e aquela dor um pouco mais amena.

Gabriela Braga

Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, senta aqui e vamos tomar uma coca-cola, com gelo, por favor.

Clarissa Corrêa [modificado porque não gosto de birita!]


Pra falar a verdade...

Sou uma pessoa demasiadamente desconfiada. Aquela história de 'confio desconfiando' sabem? Então, é mais ou menos assim que funciona comigo. E palavra é a coisa mais séria que existe na minha vida. Por favor, não me engane. Por favor, não me enrole. Por favor, não minta pra mim. É difícil, eu sei, mas quando eu confio, faço isso de corpo, alma e coração. Não faça com que eu perca essa pureza, esse encanto. Não faça com que eu volte atrás com esse voto que te dei, entende? Confiar é se entregar. Dar a palavra é assinar um contrato imaginário: minha alma não vai ferir a sua. Então, quando algo se relacionar à mim, dê valor para as suas palavras. Por que as pessoas são assim? Por que elas traem nossa confiança? Fico triste, de verdade. Decepcionada. É...Essa crueldade não é pra mim, não mesmo.

Gabriela Braga com um toque de Clarissa Corrêa

Álbum de recordações

A cabeça da gente é um álbum de recordações: fotos de bons momentos, fotos de maus momentos, fotos que não dizem nada, fotos que tudo falam.
E assim vamos indo, vendo e revendo fotos, buscando significados ocultos, palavras perdidas, versos cuspidos.

Clarissa Corrêa



É mais saudável ser feliz

'Ando com profunda preguiça de gente que só se queixa da vida. Sempre acreditei que ser feliz era uma espécie de obrigação. Não, não é fácil (quem diz que sim está mentindo descaradamente). É tarefa que dá trabalho, mas compensa. Ser infeliz é tão, mas tão chato. E deixa a pessoa com a pele sem vida, o olhar sem brilho, o sorriso amarelado que nem foto antiga.
.
Tem gente que encara tudo com uma seriedade absurda. A gente deve rir mais da vida e das desgraças. É claro que às vezes a coisa enrosca, aperta, complica, pesa. Mas tem que saber dar a volta por cima, rir, rir, rir. Rir absurdamente. Rir desajeitadamente. Rir escandalosamente. Inventar um riso e rir pra ele. Inventar um riso e rir dele mesmo. Inventar e rir de si mesmo.
.
Intriga dá ruga. Fofoca dá pé de galinha. Infelicidade deixa o coração capenga. Tem gente que não compreende um momento. E essa falta de compreensão vira inveja. E inveja não é coisa boa pra levar no peito. Eu já senti (quem não sentiu levanta o dedo), mas hoje sei que ser eu é tão bom. E tão louco. Mas eu me entendo comigo - e assim sigo. Me envergonho de poucas coisas. Me orgulho de muitas, principalmente de me aceitar como sou e ainda assim ser feliz. Sem medo nem vergonha. (...)'

Clarissa Corrêa

Agridoce.

Definitivamente não sou alguém que você vai amar o tempo todo. Não faço questão de agradar sempre e quando não concordar com você, o farei sem pestanejar. Não é questão de ser ranzinza, é sinceridade, baby! Acho que sempre tenho razão, e quando isso se confirma, pode saber, vou olhar pra você com a cara mais sarcástica que você já viu. Pode ficar com raiva de mim por isso, eu não ligo. Pouco tempo depois eu já saberei conquistar o seu sorriso e duvido você ser capaz de me negar. Ah quase esqueço de contar: meu poder de convencimento não costuma falhar. Sou capaz de te fazer rir com a mesma intensidade que provoco seu ódio. Sei lá se isso é defeito. Mas eu sou assim.Juro que faço sem perceber, mas não se assuste, na maior parte do tempo sou doce, ou melhor, agridoce, eu diria. Pode ficar bem tranqüilo, se eu não gosto de você não farei nenhum esforço pra que pense o contrário. E se eu gostar de você não duvide: você é uma pessoa de sorte. Porque eu me entrego. "Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito."

Gabriela Braga

Exatamente assim.

Sou forte. Meio doce e meio azeda. Em alguns momentos acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde eu possa ficar quieta, sem ouvir barulho, conversa fiada, perguntas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou dengosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Acho tão chato esperar! Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois sei que jamais serei perfeita. Mas também quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar, gargalhar, sentir. Sentir friozinho na barriga, nó na garganta, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que mudar o jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança, como sempre fui. Ficar na sombra fugindo do sol, sentir o vento bater nos meus cabelos. Quero sentir cheiro de chuva, de chocolate e de queijo sendo derretido. Cheiro de perfume, cheiro de conquista, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser só racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

Clarissa Corrêa com um toque de Gabriela Braga
Saudade
é
ausência
que
virou
presença
dentro
da
gente.
"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."

C.F.Abreu



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Estes são os 6 elementos infalíveis para a cura de um coração partido: vitamina E, dormir bastante, beber água, viajar para um lugar bem longe da pessoa que você amou, meditar e ensinar ao seu coração que isso é o destino.

Comer, rezar, amar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


"Eu mesma não entendo minha enormíssima paciência de ficar à toa,
só pensando, pensando e sentindo."
As pessoas me julgam pelo que eu faço
Já imaginou e elas soubessem o que eu penso?

"Serei sempre apego pelo que vale a pena

e desapego pelo o que não quer valer..."

Não me provoque , tenho armas escondidas…
Não me manipule, nasci para ser livre…
Não me engane, posso não resistir…

Não grite, tenho o péssimo hábito de revidar…
Não me magoe, meu coração já tem muitas mágoas…
Não me deixe ir, posso nunca mais voltar…

Não me deixe só, tenho medo da escuridão…
Não me tente contrariar, tenho palavras que machucam…
Não me decepcione, nem sempre consigo perdoar …
Não espere me perder para sentir minha falta!

A verdade nua e crua


Uma verdadeira batalha dos sexos!

Abby Richter (Katherine Heigl) é produtora de um programa matutino, que tem problemas emocionais e cuja busca pelo Sr. Perfeito a deixou irremediavelmente solteira. Ela está prestes a ser acordada de forma brusca quando seus chefes a colocam frente a frente com Mike Chadway (Gerard Butler), uma intransigente personalidade da TV que promete despejar a verdade nua e crua sobre o que faz os homens e as mulheres balançarem. Um filme que promete boas gargalhadas, principalmente na cena da 'calcinha'! Assista e comprove!
Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar.
Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?
O tempo é o melhor autor.
Sempre encontra um final perfeito.
Nothing is permanent in this wicked world - not even our troubles.
"A persistência é o caminho do êxito."
“As nossas vidas são definidas pelas oportunidades,
mesmo aquelas que perdemos.”

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ele não está tão a fim de você


Sessão cinema pintando no blog...

Minha mãe fez uma cirurgia e precisa ficar de respouso uns dias. Para curar esse tédio nada melhor que assistir filmes, não é? Fui na locadora e trouxe alguns. Aluguei 'Ele não está tão a fim de você' pois já tinha lido o livro. Como nem todo filme é fiel ao livro, esse não é exceção, mas é legal. Vale a pena.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Saber ser feliz

Quando eu era menina, lembro de gostar muito de estudar. Não era pelo simples fato de pensar em ser alguém futuramente. Era o gosto pelo desconhecido, a vontade de saber algo que, até então, parecia distante de mim. Nas histórias de mil homens, cada qual um segredo. Na minha, o início de um conhecimento específico e a reconstrução de ideias.

Mas têm coisas que as letras não compreendem e os professores (embora também existam no meio acadêmico) nem sempre são diplomados. São aquelas coisas que querem ser despertas, mas a gente não deixa... algo como f-e-l-i-c-i-d-a-d-e.

Já arrumaram um jeito de ensinar o que fazer com todo o conhecimento adquirido. O saber, então, possui uma funcionalidade. E aquilo mais que útil que a gente não sabe onde aplicar e talvez nem onde achar? Pode ser que uma criança ensine a outra. Uma mulher explique a um homem. Um bebê revele enquanto dorme. E, aos pouquinhos, a gente descobre - e aprende - a ser feliz.

Pode ser que venha assim, num clique, enquanto a chuva cai. Acho até que a gente já nasce sabendo. Mas o mundo quer nos forçar a desaprender. Enquanto não descobrimos o que fazer com aquilo que possuímos, não teremos a fórmula da felicidade. Tudo será vazio. É um engano imaginar que o sonho realizado trará alegria. O que nos torna cada vez mais humanos e mais satisfeitos é saber colocar felicidade onde ela existe, mas principalmente onde não existe.

Bom é saber que a vida está em constante recomeço. E que cada oportunidade deve ser encarada como maior do que ela realmente é: pois, se alcançada, além do que traz em si mesma, a gente coloca a satisfação verdadeira. E isso que dá cor a todas as conquistas.

Amar não é sofrer

De todas as coisas que parecem causar mais tristezas ao ser humano, uma chama atenção porque, justamente, parece ter sido criada na forma exata da felicidade: o amor. As lágrimas escorrem porque ele não chega, já foi, não quis ser, desiludiu, acabou. Será mesmo? Talvez, ele simplesmente não era. Não foi. Mas pode ser.

Parece que, muitas vezes, o sentimento fica ali guardadinho, prestes a afirmar ao mundo a que veio. Mas e quando se cala? Não deixa de ser amor. O "eu te amo" pode estar bem longe do coração a quem diz amar. Um sorriso amarelo, um olhar cheio de ternura, um bom dia acentuado, aquele doce repartido, que era o doce mais gostoso do mundo. A interpretação deve ser leve, singela e calma.

Quando o choro vem, é hora de olhar pra dentro. Bem lá no fundo. Nem sempre é confortável afirmar para si mesmo que não, não era amor. Aquilo que você sentia, aquilo que o outro sentia - e entenda por outro, qualquer pessoa envolvida em qualquer tipo de relacionamento.

Quando a gente ama, quer ver feliz. Pouco importa se a pessoa está ao nosso lado ou não. Este sentimento brinca com os gostos e com as palavras: ele é capaz de se comunicar mesmo que em línguas diferentes, em gostos diversos. Tudo o que a gente mais quer, quando ama, é ter a certeza que alguém está se cuidando, buscando o que almeja, alcançando suas porções de risadas.

Qualquer coração é capaz de receber amor. E também de doar. Sem impor condições. Sem cobrar reciprocidade. Nós somos os únicos responsáveis por aquilo que cultivamos dentro de nós e não podemos cobrar isso dos outros. Podemos, sim, tentar mostrar o quanto amar faz bem. Mesmo que o amor não seja remetido para nós mesmos.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Azzule - Ludurana


Depois de usar novamente o Hippie Chic da Colorama - uma cor que eu adoooro - resolvi 'aproveitar' a cutícula e mudar o esmalte. O meu escolhido foi um que eu já tinha há algum tempo mas ainda não tinha tido a vontade de usar. Acertei em cheio na escolha. A cor do Azulle da Ludurana é simplesmente linda! Cobertura ótima e brilho intenso. Super recomendo!

Obs.: a foto não tá fiel à cor. Ele é mais roxinho.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Essa mania de acreditar nas pessoas é coisa minha, você não me enganou. Eu é que me enganei a seu respeito.
Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem.
Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.

domingo, 16 de janeiro de 2011

201 - HITS


O esmalte da vez é o 201 da HITS. Foi presente da minha amiga querida Isabela já que na minha cidade não encontro esmaltes desta marca para comprar.
Adorei a cor, o tom é uma fofura. Em relação à cobertura precisei de 3 camadas para ficar perfeitinho assim. Embora não pareça na foto, ele é neon, e contradizendo ao que indica na embalagem, ele NÃO é fosco. [O que eu adorei, pois se fosse, eu passaria top coat por cima!]

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O que uma mulher gosta de ouvir?

Qual o elogio que uma mulher adora receber?
Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.
Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação, e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito, da sua aura de mistério, de como ela tem classe:
ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.
Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe, que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades,
que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade, seu bom gosto musical.
Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja, cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.
Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.
Pequeninha.
Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.
Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas, crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.
Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes, estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.
Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.
Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.
PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções,
é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas, apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Você me salvou.
Eu não agüentava mais pensar nos mesmos caras que eram sempre os mesmos caras.
Você é novinho em folha e eu sou louca por você.
Mas tudo isso eu não te conto pra você não achar que eu sou louca.
Chega.
Dessa vez vou fazer tudo certo.

Parece que não mas passa!

Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, “hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu”). Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: “É melhor viver do que ser feliz”. Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder.
Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o unico jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.
Antonio Prata

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Você não sabe o valor que você tem até que se vá...